Lisboa tem sido capaz de atrair e expandir a presença de um número crescente de empresas multinacionais, onde se podem referir os casos recentes da Mercedes-Benz, que instalou em Lisboa o seu novo centro global de competências digitais – Digital Delivery Hub; da Google que anunciou um novo centro de competências na grande Lisboa (Oeiras); da startup eslovena Pipedrive que abriu escritórios em Lisboa e anunciou este mês a contratação de mais 55 engenheiros; a plataforma alemã de comércio ‘online’ de roupa e sapatos Zalando que está a abrir um centro tecnológico em Lisboa, estimando contratar 150 pessoas até 2020 (engenheiros e ‘designers’), a instalação em Lisboa do Second Home no Mercado da Ribeira e nova instalação em local a definir; ou a expansão ao longo dos últimos anos de empresas multinacionais tão diversas como a Microsoft, Teleperformance, Fujitsu, Accenture Portugal, Fox, Netflix, Zomato ou BNP Paribas.
Simultaneamente, a capital portuguesa assume uma importância cada vez maior enquanto sede e base para a expansão de empresas portuguesas. Nesta vertente destacam-se os casos da EDP com a construção da sua nova sede, ou da Farfetch, a única startup portuguesa com uma valorização acima dos mil milhões de dólares, e que investiu mais de um milhão de euros nos seus novos escritórios em Lisboa, anunciando a contratação de 300 pessoas ate ao final de 2017. A estas poderíamos acrescentar muitas outras empresas portuguesas com a sua sede em Lisboa e que se estão a expandir e a conquistar o Mundo a partir de Lisboa (WeDo Technologies, Novabase, TEKEVER, entre outras).
Esta capacidade de atracção de novas empresas, projectos e talentos, tem sido complementada pela dinâmica do Ecossistema Empreendedor de Lisboa (explora o mapa aqui) . Em apenas 5 ou 6 anos este ecossistema cresceu de forma acelerada e tem uma dinâmica e uma conectividade internacional ímpares (as duas edições do WEB SUMMIT já começam a ter um forte impacto na capacidade de atracção e conectividade do ecossistema).
Os números do ecossistema falam por si: 18 Incubadoras de startups (a STARTUP LISBOA, com três espaços de incubação na cidade e uma residência para empreendedores, é hoje uma referência em Portugal e na Europa; o CENTRO DE INOVAÇÃO DA MOURARIA / Mouraria Creative Hub é a primeira incubadora criativa de Lisboa); 14 programas de aceleração de empresas, dois deles de âmbito internacional (o LISBON CHALLENGE – www.lisbonchallenge.com -e o BUILDING GLOBAL INNOVATORS – www.b); 5 Fab Labs e múltiplos espaços para Makers (entre eles o FABLAB LISBOA instalado no Mercado Municipal do Forno de Tijolo); mais de 40 espaços de Coworking; e uma rede cada vez mais dinâmica de Business Angels e Capitais de Risco.
Lisboa integrou em 2017 o Startup Genome Report o qual quantificou o ecossistema de base tecnológica de Lisboa em mais de 1,3 mil milhões de dólares, registando cerca de 300 startups tecnológicas e posicionando Lisboa como um ecossistema empreendedor em crescimento muito acelerado e com excelentes conexões globais.
Algumas das startups que nasceram em Lisboa ao longo dos últimos anos têm vindo a crescer e a transformarem-se em empresas globais, expandindo a sua própria presença na cidade de Lisboa: Uniplaces, Unbabel, James, Zaask, Gleam, Liquid, Muzzley, Getsocial, EatTasty, Probe.ly, Cuckuu, entre muitas outras.